Inoculantes Biológicos para Soja: Promova Crescimento, Controle e Resistência

Resumo: Produtores de soja que buscam produtividade e proteção encontram nos bioinsumos uma solução eficiente. Cada microrganismo a seguir – como Azospirillum brasilense, várias cepas de Bacillus (amyloliquefaciens, pumilus, subtilis, thuringiensis, velezensis), o fungo Beauveria bassiana, o fixador Bradyrhizobium japonicum, Chromobacterium subtsugae, Metarhizium anisopliae, Priestia aryabhattai, Priestia megaterium, Pseudomonas fluorescens e Trichoderma harzianum – oferece benefícios claros à soja. Em nossas soluções, você encontra inoculantes de cada um desses agentes, divididos em três categorias para focar nas necessidades do produtor: Promotores de Crescimento, Controle Biológico de pragas/doenças, e Resistência a Estresse. Esses produtos sustentam o solo, aumentam a fixação biológica de nitrogênio, estimulam o crescimento radicular, protegem contra pragas e ainda melhoram a tolerância da planta a condições adversas

Promotores de Crescimento

• Azospirillum brasilense: Bactéria rizosférica que estimula o crescimento radicular e complementa a nodulação da soja. A colônia amplia a captação de nutrientes (como nitrogênio) através da produção de fitormônios (auxinas) e óxido nítrico, deixando as plantas mais vigorosas. Estudos mostram que a coinoculação de Azospirillum com Bradyrhizobium aumenta em cerca de 16% a produtividade da soja, sendo 8% a mais do que com Bradyrhizobium isoladamente.
• Bradyrhizobium japonicum: Bactéria simbiôntica clássica da soja, forma nódulos nas raízes e faz a fixação biológica de nitrogênio (FBN). Isso fornece Nitrogênio essencial diretamente à planta, diminuindo drasticamente a necessidade de fertilizantes químicos. Plantas inoculadas com B. japonicum crescem mais vigorosas e produtivas devido ao suprimento de nitrogênio, aumentando o rendimento de grãos. Nossa linha inclui inoculantes registrados de B. japonicum para garantir nódulos saudáveis e cultura com maior potencial produtivo.
• Bacillus amyloliquefaciens: Bactéria Gram-positiva formadora de esporos, reconhecida como rizobactéria promotora de crescimento. Ela produz fitohormônios, sideróforos e antibióticos naturais que melhoram a saúde da planta e do solo. Em soja, a inoculação com B. amyloliquefaciens tem mostrado ganhos de produtividade expressivos (exemplo: 100% a mais de rendimento em um experimento comparando com controle). Além disso, pode melhorar a disponibilidade de nutrientes – liberando fósforo dos minerais do solo – e aumenta a clorofila nas folhas, potencializando a fotossíntese.
• Bacillus velezensis: Bactéria funcional de amplo espectro benéfico. Ela fabrica muitos metabólitos ativos e enzimas, conferindo forte resistência a estresses e ampla atividade antimicrobiana. Também compete bem na rizosfera e promove o crescimento da soja. Pesquisas recentes apontam que B. velezensis atua tanto como agente de controle de doenças quanto como promotor de crescimento, melhorando a absorção de nutrientes e endurecendo a planta contra condições adversas.
• Pseudomonas fluorescens: Bactéria do solo que forma biofilme nas raízes. É capaz de solubilizar fósforo do solo e produzir substâncias inibidoras de patógenos. Em ensaios de soja, a co-inoculação com P. fluorescens (e outros bacilos) aumentou significativamente os teores de nitrogênio e fósforo nas folhas e grãos, além de elevar biomassa radicular e foliar. Isso permite até reduzir pela metade a adubação fosfatada mantendo a produtividade equivalente ao manejo tradicional.
• Priestia aryabhattai & Priestia megaterium: Antigos Bacillus, esses microrganismos têm mostrado grande efeito na soja. Eles produzem exopolissacarídeos (EPS) que ajudam a regular a condução de água e nutrientes às raízes, mitigando os efeitos da seca. Estudos de campo comprovam que inoculantes combinando P. aryabhattai e P. megaterium aumentam a altura, peso seco e produtividade da soja em diferentes regiões, com ganhos de 2 a 15 sacos/ha acima do não inoculado. Esses biofertilizantes melhoram o desenvolvimento vegetal sob estresse hídrico.

Controle Biológico

• Bacillus thuringiensis (Bt): Amplamente utilizado em inseticidas biológicos, Bt produz delta-endotoxinas tóxicas para lagartas e outros insetos-praga. Aplicado via foliar na soja, esses esporos/grânulos são ingeridos pelas lagartas (como Anticarsia gemmatalis, Spodoptera, etc.), rompendo suas paredes intestinais e matando-as de forma específica. É eficaz contra lagartas-desfolhadoras e percevejos, sem afetar mamíferos ou inimigos naturais. Disponibilizamos formulados comerciais de Bt para controle de principais pragas da soja.
• Bacillus subtilis: Bactéria versátil no combate a doenças foliares da soja, como ferrugem, septoriose, oídio, entre outras. Ela coloniza as raízes e libera metabólitos antifúngicos, além de induzir resistência sistêmica nas plantas. Estudos recentes destacam Bacillus subtilis por sua eficácia semelhante a de fungicidas convencionais contra doenças da soja. Em nossas soluções, B. subtilis protege as folhas e raízes, prolongando a sanidade da lavoura.
• Bacillus amyloliquefaciens: Além de crescimento, atua no controle de doenças. Produz antibióticos naturais e compete na rizosfera, suprimindo fungos de solo. Pode ajudar a combater mofo-branco, cercosporiose, antracnose e nematoides. Seu uso combinado com outras técnicas biológicas reduz a pressão de fungicidas químicos e melhora a sanidade do solo.
• Bacillus pumilus: Embora menos conhecido, B. pumilus tem potencial para manejo de nematoides. Produz biofilme em torno das raízes que dificulta penetração de nematoides, além de antibiose (metabólitos tóxicos) e enzimas (quitinases, proteases) que degradam ovos e larvas parasitas. Incluímos B. pumilus em misturas para controle integrado de nematoides que atacam soja.
• Beauveria bassiana: Fungo entomopatogênico usado para insetos e ácaros da soja. É fácil de produzir e tem ampla gama de hospedeiros (tétraníquidos, pulgões, moscas-brancas, etc.). Ao infectar a praga, o fungo libera toxinas internas que a matam. Recomendamos B. bassiana para controle de percevejos, ácaros e outros insetos sugadores, mantendo o ambiente livre de resíduos químicos.
• Metarhizium anisopliae: Outro fungo entomopatogênico versátil. Espécies de Metarhizium causam a “doença-verde” em lagartas, tripes, percevejos e cigarrinhas da soja. Elas penetram o corpo do inseto e proliferam internamente, eliminando pragas como lagarta-do-cartucho, lagarta-falsa-medideira, percevejos-castanhos e tripes. Oferecemos Metarhizium para controlar pragas de solo e foliares sem riscos ao agricultor.
• Chromobacterium subtsugae: Bactéria emergente no controle de percevejos. Produz violaceína, um composto inseticida natural que interrompe o desenvolvimento de ninfas de percevejos (como o percevejo-verde Nezara viridula). Essa toxina reduz oviposição e fertilidade dos ovos, matando insetos jovens em poucos dias. Nossa linha inclui C. subtsugae para proteção das plantas contra percevejos e outras pragas sugadoras, como parte de programas biológicos integrados.
• Trichoderma harzianum: Fungo antagonista de fungos patogênicos, amplamente usado no controle de doenças radiculares e do solo. Além de micoparasitar patógenos (perfurando e degradando hifas de fungos nocivos), Trichoderma secreta enzimas e metabólitos que melhoram a saúde da planta. Em soja, seu uso preventivo contra o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) demonstrou aumentar o rendimento em ~300 kg/ha comparado ao não tratado. Além disso, ele acelera o crescimento radicular e foliar. Disponibilizamos cepas de T. harzianum em formulados que promovem sanidade das raízes e maior vigor das plantas.

Resistência a Estresse

• Azospirillum brasilense: Algumas moléculas produzidas por A. brasilense, como ácido salicílico e jasmonato, aumentam a tolerância das plantas a estresses abióticos (seca, salinidade) e bióticos. Esses metabólitos podem ser aplicados em sementes ou foliarmente para ativar genes de defesa nas plantas. Em resumo, Azospirillum não só estimula raízes, mas também ajuda a soja a resistir a condições adversas, deixando a lavoura mais estável.
• Bacillus amyloliquefaciens: Forma endósporos altamente resistentes, sobrevivendo a calor intenso, salinidade e baixa umidade. Essa capacidade faz com que os inoculantes baseados em B. amyloliquefaciens mantenham sua eficácia mesmo em condições climáticas extremas. Além disso, ao estimular o sistema radicular (com fitormônios) melhora a absorção de água, ajudando a planta a superar secas repentinas.
• Bacillus velezensis: Destaca-se por seu robusto sistema de defesa e resistência a estresses ambientais. A bactéria pode promover tolerância a altas temperaturas e solos estressados, além de induzir respostas de defesa na planta. Com isso, culturas de soja inoculadas com B. velezensis tendem a suportar melhor variações climáticas e patógenos emergentes.
• Priestia aryabhattai & Priestia megaterium: Conforme estudos, esses microrganismos produzem exopolissacarídeos que regulam o fluxo de água nas raízes, mitigando efeitos da seca. Em testes de campo, suas cepas ajudaram a manter as plantas hidratadas e reduziram perdas em anos de estiagem. O uso regular desses inoculantes aumenta a resiliência da soja, estabilizando o rendimento mesmo sob déficit hídrico.

Conclusão: Todos esses microrganismos estão disponíveis em nossos produtos especializados para soja. Nossos inoculantes combinam promotores de crescimento, agentes de controle biológico e reforçadores de resistência ao estresse, garantindo uma lavoura mais produtiva e sustentável. Investir em bioinsumos aumenta a produtividade da soja e reduz a dependência de insumos químicos, oferecendo saúde ao solo e longevidade às tecnologias agrícolas. Consulte nossa linha completa de inoculantes biológicos e aproveite o melhor dos benefícios microbianos para sua cultura de soja!

Fontes: Informações baseadas em estudos científicos e especializados do setor agrícolanutricaodesafras.com.brresearchgate.netblog.verde.agsolubio.agr.brperiodicos.iftm.edu.bragrolink.com.bralice.cnptia.embrapa.br3tentos.com.br, fornecendo respaldo técnico às afirmações acima.